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segunda-feira, 25 de março de 2013

O incrível camaleão


O camaleão é um réptil escamoso da família dos lagartos (Chamaeleonidae). São conhecidas cerca de 160 espécies de camaleão, sendo que, a maior parte vive na África. O nome “camaleão” vem do grego chamailéon, e significa leão rasteiro.

Os camaleões têm a habilidades de se disfarçar no ambiente em que estão. O comprimento desses répteis é de geralmente 60 cm, podendo atingir um metro de comprimento. Possui patas fortes e uma crista que vai da nuca a cauda.

Os camaleões se alimentam principalmente de folhas, frutas, gafanhotos, louva-a-deus, borboletas e outros insetos, sendo que ele pode abocanhar até algumas aves de pequeno porte. Isso é possível graças a sua língua e a sua visão. Sua lingua é pegajosa, tem cerca de um metro de comprimento e atinge uma velocidade muito rápida. Os olhos têm uma capacidade de observação incrível que lhes permite ver 360° ao redor do seu corpo.

Para caçar, eles ficam parados a maior parte do tempo, camuflados no ambiente, esperando que algum inseto passe. A camuflagem, aliás, é seu único meio de defesa, pois apesar dos camaleões serem animais agresivos, são muito lentos.

Além de um instrumento de defesa, a camuflagem favorece a comunicação entre os camaleões. Alteração na luz, de humor, ou da temperatura do animal fazem com que ele mude de cor. Em uma luta entre camaleões, por exemplo, a cor da pele mostra se o camaleão esta enfurecido ou amedrontado.

Os camaleões podem ser encontrados principalmente no Saara, mas são encontrados também na Europa, Índia, Sri Lanka. No Brasil, especificamente na Floresta Amazônica, são encontrados camaleões de origem indiana, porém essa espécie não é nativa. A espécie foi introduzida por portugueses, e se adaptaram bem.

Vivem geralmente em montanhas, savanas, cerrados, caatingas, florestas pluviais e estepes. Habitam em árvores e embaixo de folhas caidas. Seus hábitos são diurnos.

Essa espécie chega a maturidade sexual com um ano de idade. No período de reprodução o macho vai átras das fêmeas saindo dos arbustos e árvores. Como o camaleão é muito solitário, a aproximação de outro camaleão, mesmo que seja fêmea, só é permitida na hora de copular. Os camaleões são ovíparos e põem de 30 a 40 ovos, que são depositados no solo. A incubação demora de 8 a 9 meses.Os camaleões vivem de 4 a 5 anos.

FONTE: http://www.infoescola.com/repteis/camaleao/

Atividades Pibid Colégio Dois Vizinhos


Nos dias 12 e 15 deste mês, os alunos do Pibid juntamente com a professora supervisora Saionara realizaram uma leitura aprofundada do PPP (Projeto Político-Pedagógico) do Colégio Estadual de Dois Vizinhos. Posteriormente, os alunos procederam a um resumo deste documento, com o objetivo de divulgar aos pais, alunos e comunidade um pouco mais sobre a filosofia do colégio, as regras que o regem, os deveres e os direitos dos alunos, professores e funcionários, bem como alguns projetos vinculados à escola como: Agenda 21, sala de recursos e também o Ensino Médio Inovador.
Em breve, o resumo estará disponível para todos que quiserem conhecer um pouco mais do Colégio Dois Vizinhos.

Na foto acima a professora Saionara (à esquerda)
 com as alunas do Pibid  no dia da realização da leitura do PPP do colégio.

Na foto, a pibidiana Amanda fazendo a leitura do PPP.



 No dia 21, também aconteceu uma aula prática de química com a professora Márcia no 1o ano do Ensino Médio, na qual os pibidianos puderam auxiliar em um experimento sobre "Ebulição da água". Esta prática foi muito interessante tanto para os alunos do colégio quanto para os pibidianos que estavam auxiliando. A aula teve como objetivo identificar a temperatura do ponto de ebulição da água e o que acontece com esta temperatura quando é adicionado NaCl  (sal de cozinha) a ela.

Na foto acima, a pibidiana Laisa auxiliando um aluno
na aula prática de Ebulição da água. 

segunda-feira, 18 de março de 2013



Super vulcão para feira de ciências


Está sem ideias para sua feira de ciências? Que tal apresentar o tradicional vulcão de argila? Só que dessa vez todo reformulado! Um supervulcão!
Na primeira feira de ciências que participei fizeram um vulcão. Nossa, fiquei encantada, completamente hipnotizada.
Aquela erupção de lava não saiu da minha cabeça. Não deu outra, no ano seguinte fiz meu próprio vulcão. Um arraso! ;)
Como já tem alguns anos que isso aconteceu, resolvemos  fazer uma nova versão desse vulcãozinho: agora com luzes, fumaça e muuuita lava vermelha.
Confiram no vídeo abaixo!
Confira como fazer um super vulcão para a sua feira de ciências
Por: Cristiane Poveda


Plâncton dos mares pode absorver o 

dobro do CO2 previsto, diz estudo



Gás é apontado como um dos causadores do aquecimento global. Fitoplâncton perto da linha do Equador digere mais CO2, sugere pesquisa.


Plâncton encontrado no oceano (Foto: Divulgação/Universidade de Columbia)

Um estudo publicado pela revista "Nature Geoscience" neste domingo (17) estima que os micro-organismos que compõem o fitoplâncton nos oceanos em todo o mundo podem absorver até o dobro do carbono previamente calculado.
Os cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, modificaram um princípio da ciência marinha conhecido como "proporção de Redfield", que afirma que da superfície dos oceanos até as profundezas, o fitoplâncton e o material excretado por ele possuem quantidades proporcionais de nitrogênio, carbono e fósforo.
Ao estudar os mares, os pesquisadores encontraram diferentes quantidades das substâncias em uma série de regiões. O que conta para a variação da proporção, dizem os cientistas, é mais a latitude do que a profundidade.
Eles destacam, em particular, a presença de níveis muito altos de carbono em áreas quentes nos oceanos, próximas à linha do Equador.
O estudo sugere que o fitoplâncton nesta região estaria absorvendo mais dióxido de carbono. já que há falta de nutrientes na superfície da água. Em regiões polares, mais ricas em nutrientes, o carbono foi encotnrado em concentrações menores, apontam os cientistas.
Sete grandes expedições

Para fazer a análise, os cientistas fizeram sete grandes expedições para recolher água, em locais tão diferentes quanto o Atlântico Norte, próximo à Dinamarca; o mar próximo ao Estreito de Bering; e o oceano que banha ilhas caribenhas.
"O conceito de Redfield permanece um dogma central na biologia e na química dos oceanos. No entanto, nós demonstramos que a disposição e a proporção dos nutrientes na regiões de atuação do plâncton não são constantes", disse Adam Martiny, professor de ciência e ecologia da Universidade da Califórnia, em Irvine, um dos autores da pesquisa.
"Nós mostramos, ao contrário, que o plâncton segue um padrão de latitude. Portanto, é preciso rever essa teoria central para a ciência dos mares.", disse Martiny no estudo. Os pesquisadores sugerem que os modelos de cálculo da presença de dióxido de carbono nos oceanos também precisam ser revistos.
Fitoplâncton oceânico; micro-organismos absorvem carbono (Foto: Divulgação/Universidade da Califórnia)


Ligre: Uma cruza bizarra entre leão e tigre


A cruza entre leão e tigre resulta em um animal com gigantescas proporções. O ligre é um híbrido, uma mistura de leão e tigre, que resultou no maior felino do mundo. Ele tem quase cem vezes o tamanho de um gato doméstico e o dobro do tamanho de um leão africano.


Marcadores genéticos que não se expressam em seus pais acabam resultando em um felino colossal que produz hormônio de crescimento e nunca para de crescer durante toda a sua vida. Eles também são estéreis. Aparente eles não possuem um gene inibidor do crescimento.
Mas a história é diferente com as fêmeas de ligre: apesar delas também ficarem imensas com cerca de 320kg e 3m de comprimento, ela são férteis.


O maior ligre que já existiu, reconhecido como o maior felino do mundo pelo livro Guinness dos Recordes, foi Hércules, com 408kg e apenas três anos de idade.

O ligre não existe na natureza, pois os tigres vivem nas florestas asiáticas e leões na savana africana. Mas quando estes animais se encontram em zoológicos eles podem cruzar e tem compatibilidade genética suficiente para gerar o bizarro ligre.

Apesar de ser extremamente poderoso é bem possível que o ligre não conseguisse sobreviver na natureza justamente por causa de suas proporções colossais. Ele não consegue correr tão rápido ou mesmo ter a mesma resistência que um leão. 

Fonte: http://hypescience.com/ligre-cuza-leao-tigre/
Por Eduardo Martins

segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma atividade que integra Ciências e Arte de forma divertida!

 
 
Através do lúdico os alunos podem observar o crescimento das plantas. Os bonecos ainda auxiliam no estudo dos seres com vida e sem vida. Feitos de meia calça contém terra e sementes de alpiste dentro. Por fora, os bonecos podem ser enfeitados e caracterizados com olhos, nariz, boca e orelhas criando fisionomias diferentes.As crianças podem acompanhar o crescimento das sementes de alpiste brotando e formando o cabelo do boneco molhando-os diariamente. Assim, percebem a importância da água na vida das plantas, sem água não há vida!
Material Necessário:
  • Meia calça usada;
  • Serragem;
  • Alpiste ou painço;
  • Material de sua preferência para olhos, boca e nariz. ( botões e lã,cola plástica colorida, );
  • Garrafas Pet para a base.
Como fazer:
  • Corte uma perna da meia calça;
  • Coloque o alpiste ou painço;
  • Complete com serragem;
  • Dê um nó e corte o restante da meia;
  • Faça a modelagem em forma de bola;
  • Monte o boneco;
  • Molhe a cabeça do boneco, em alguns dias o alpiste começa a nascer dando origem aos cabelos;
  • Use sua imaginação, criando diferentes tipos de bocas, olhos e detalhes;
  • Corte o fundo de uma garrafa pet para fazer a base do boneco - assim, ele ficará em pé e ainda evita de molhar ao redor já que a água ali se concentra.É bom deixar água limpa no fundo da base. Todos os dias lave a base e troque a água.
 

sábado, 9 de março de 2013

 

Erupção solar lança radiação rumo a Marte

 

Uma grande erupção solar detectada nesta semana pela agência espacial americana Nasa lançou um fluxo de radiação em direção a Marte, informaram nesta quinta-feira (7) agências de notícias internacionais.
O jato solar também lançou uma nuvem de gás superaquecido que está se movendo em direção ao planeta vermelho a uma velocidade de 3,2 milhões de km/h, diz a Nasa. Para evitar danos ao robô Curiosity, a agência vai desativá-lo temporariamente, desligando suas atividades principais, diz a Associated Press.

Concepção artistica divulgada pela Nasa nesta quinta-feira (7) mostra erupção solar de agosto de 2012 semelhante à ocorrida nesta semana (Foto: Nasa/AP)
"Nós estamos sendo cuidadosos", disse o coordenador do Laboratório de Propulsão à Jato da Nasa, Richard Cook. Apesar de o robô estar no planeta vermelho desde 2012 e ser projetado para resistir a efeitos atmosféricos de Marte, os cientistas optaram pela cautela.

Três outros equipamentos da Nasa - o robô Opportunity, que está em solo marciano, e duas sondas espaciais - continuarão com suas atividades normais, segundo agência
Sem efeitos sobre a Terra
Os pesquisadores não esperam que a radiação tenha efeitos sobre a Terra. No passado. erupções como esta causaram "tempestades solares" que afetaram o funcionamento de aviões, satélites e serviços de GPS, diz a Nasa

Erupções solares podem prejudicar o funcionamento de equipamentos em Marte, ponderam os cientistas. Em 2003, uma tempestade solar desativou o detector de radiação da sonda Odyssey. A agência, no entanto, não espera que o mesmo ocorra com o robô Curiosity.
Os cientistas estavam tentando solucionar um defeito ocorrido recentemente no Curiosity quando a tempestade solar foi detectada. Um dos computadores de bordo do robô havia apresentado problemas por um erro na memória. Com a chegada da radiação, a Nasa decidiu esperar a radiação passar para resolver o problema.
*Com informações da Associated Press
 
 
Elysia chlorotica, uma lesma um pouco diferente...
 
A fotossíntese é um processo através do qual ocorre a produção de substâncias orgânicas a partir de água (H₂O) e gás carbônico (CO₂), utilizando energia luminosa em presença de clorofila.
Resumindo: é assim que plantas, algas e algumas bactérias obtêm seu alimento. Entretanto, existe uma lesma do mar, que vive na costa oeste dos EUA, nas regiões pantanosas, que pode redefinir tudo o que sabemos sobre a divisão entre animais e vegetais. Essa lesma, com nome científico de Elysia chlorotica, tornou-se o primeiro animal conhecido com capacidade de realizar fotossíntese e produzir clorofila depois de roubar os cloroplastos de uma alga, a Vaucheria litorea.
 
Elysia chlorotica
 
Quando a lesma se alimenta das algas, ela mantém o alimento firme em sua boca e suga seu conteúdo. Entretanto, ela mantém os cloroplastos intactos, armazenando-os dentro de suas próprias células de seu tubo digestivo. O processo, mais conhecido como cleptoplastia, consiste em incorporar cloroplastos ao organismo do hospedeiro, de modo que continuem produzindo carboidratos para o uso do predador, enquanto o resto da alga é digerido normalmente. De certa forma, isso é benéfico em momentos que o alimento não está disponível em quantidade suficiente no ambiente para exercer uma alimentação adequada. A lesma consegue sobreviver meses somente com os carboidratos produzidos através da fotossíntese realizada por seus cloroplastos ganhos das algas.
Se a E. chlorotica, ainda jovem, alimentar-se com algas durante duas semanas, poderá viver para o resto de sua vida –um ano- sem comer.
Mary Rumpho, da Universidade de Maine, juntamente com sua equipe, notaram um mistério. Cloroplastos contêm apenas DNA suficiente para codificar 10% das proteínas necessárias para se manterem funcionando. Os outros genes são encontrados no DNA nuclear das algas. “Assim, a questão sempre foi encontrar uma resposta sobre como os cloroplastos continuam funcionando na célula do animal”, diz Rumpho.
Durante o seqüenciamento dos genes dos cloroplastos da alga Vaucheria litorea, Rumpho e sua equipe confirmaram que, se utilizados isoladamente, os cloroplastos não teriam todos os genes necessários para a fotossíntese.
 
Depois disso, Rumpho e sua equipe concentraram-se no seqüenciamento do DNA da lesma e encontraram um dos genes vitais para a fotossíntese, o psb0. Sua seqüencia era idêntica á versão da alga, indicando, dessa forma, que a lesma provavelmente havia incorporado o gene de seu alimento, as algas. Provavelmente pedaços mal-digeridos de DNA da alga se incorporaram, aleatoriamente, no DNA nuclear da lesma. Dessa forma, desenvolveu a capacidade de realizar fotossíntese e repassar o gene as gerações futuras.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Atividades desenvolvidas pelo Pibid Colégio Estadual Leonardo da Vinci


No dia 26 e 28 de Fevereiro no Colégio Estadual Leonardo da Vinci os alunos do Pibid receberam o professor Fernando Carlos de Sousa Doutorando em Ciências Biológicas e da professora Patrícia Franchi de Freitas Doutora em Biologia Celular e Molecular, ambos são professores da UTFPR. Durante estes dois dias estiveram participando da elaboração de palestras, atividades e dinâmicas abordando temas como Doenças Sexualmente Transmissíveis, Grupos de Risco e Prevenção. Estas palestras serão ministradas para os alunos do Colégio durante o mês de março de 2013.

Da Esqueda para a Direita Aliciane, Lucas, Profª Patrícia, Natiele, Fernanda, Bruna, Profº Fernando

domingo, 3 de março de 2013

Vírus geneticamente modificado combate câncer no fígado

Técnica inovadora prolongou vida de doentes e inibiu o crescimento de novos tumores no órgão


      Um grupo de pesquisadores de diversos países conseguiu criar uma vacina que combate o câncer no fígado a partir de um vírus geneticamente modificado. Os testes foram feitos em 30 pacientes terminais e os resultados são animadores. 
         Mais da metade dos doentes teve sua expectativa de vida dobrada, de 6,7 meses para 14,1 meses. David Kirn, co-autor da pesquisa e que trabalha em uma empresa associada ao estudo, disse que "pela primeira vez na histórica da medicina ficou demonstrado que um vírus geneticamente modificados podem aumentar a sobrevivência de pacientes com câncer". 

        Chamada de Pexa-Vec, a vacina combate diretamente o tumor, que tem seu fluxo de sangue diminuído, e também estimula o sistema imunológico do paciente, que passa a atacar as células cancerosas. Os cientistas fizeram a engenharia genética usando uma vertente do vírus da varíola, o Vaccinia. 
       Os efeitos colaterais observados foram parecidos com o de uma forte gripe, com náusea e vômitos por até dois dias. Novos testes estão sendo feitos agora com cerca de 120 pacientes na nova fase do estudo. 

Por Rafael Spoladore