Existem 4 famílias principais de pirilampos ( Elateridae, Staphylinidae, Lampyridae e Phengodidae) além de que alguns Diptera são também denominados de pirilampo na Austrália, pois as suas larvas são bioluminescentes.
Em Portugal conhece-se os Lampyridae ( todos são luminosos), Elateridae ( não se sabe se alguma será produtora de luz) e alguns Diptera que são brilhantes.
Existem por todo o mundo mais de 2000 espécies de vagalumes, sendo que no Brasil é onde existe a maior variedade. Muitas espécies estão ainda por identificar.
A luz dos vagalumes é produzida através de um processo de oxidação de uma molécula de luciferina. Esta ao oxidar ( reagir com o oxigênio , dá origem à oxiluciferina ( que é uma molécula energizada) em presença de ATP, quando esta molécula se desativa ou perde a sua energia passa a manifestar-se sob a forma de luz. Esta é uma luz fria, ecológica e ultra-eficaz, pois tem uma eficácia de 95% enquanto uma lâmpada normal, apenas tem 5% e ainda por cima liberta sob a forma de calor a energia desperdiçada.
Para produzir uma lâmpada normal são precisos 300 kg de carvão . Isto provoca degradação ambiental.
A luz dos pirilampos tem objetivos diferentes consoante a situação, servindo para: atracão para acasalamento, alerta contra predadores, comunicação entre os machos e até para atrair caça.
A luz dos pirilampos tem objetivos diferentes consoante a situação, servindo para: atracão para acasalamento, alerta contra predadores, comunicação entre os machos e até para atrair caça.
As cores conhecidas até hoje variam entre o azul, o verde, o laranja o amarelo e o vermelho.
Entre estas cores observam-se variantes diferentes e algumas espécies apresentam luzes de cores diferentes.