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domingo, 19 de maio de 2013




Mini curso sobre Astronomia

     Na tarde do dia 6 e 8 de maio aconteceu no Colégio Estadual Leonardo da Vinci uma atividade diferenciada com os alunos das 6º séries, que contou com a participação ativa de membros do grupo Centauro de Astronomia Amadora, Maira Teixeira de Freitas e Matheus Peres de Oliveira. No primeiro encontro foram repassadas informações básicas sobre o tema astronomia, como, o que é uma estrela, constelação, planeta, cometa, diferenças entre meteoróide, meteoro e meteorito. Procurou deixar claro que habitamos um planeta chamado terra que esta localizado no sistema solar, e que este sistema situa-se num dos braços de uma galáxia em forma de espiral chamada Via Láctea, e que o universo é composto por milhares de galáxias. Para melhor compreensão foi usado recursos, como imagens que buscavam ilustrar as diferenças de tamanho entre os astros, como a grandeza do sol perante os planetas que compõem sistema solar, mas o quão é pequeno se comparado a estrelas maiores como Sirius, Polux, Atcturus, Rigel, Aldebaran, Betelgeuse, Antares. Para despertar maior interesse das crianças na segunda tarde foi ensinado os alunos se orientarem em observações usando a carta celeste, e como esta atividade foi realizada em período diurno, não sendo portanto possível visualização do céu a noite, foi apresentado o programa Stellarium que mostra o céu realista em três dimensões igual ao que se vê a olho nú. Ao final foi distribuído algumas questões com objetivo de revisar o assunto trabalhado. O retorno desta atividade foi satisfatório, pois os alunos participaram ativamente respondendo as perguntas, o que significou que fixaram muito do que lhes foi passado.

(Maira ministrando a palestra para os alunos)

(Matheus mostrando o sistema Stellarium)

(Profª Rosilei junto com a Maira falando sobre as constelações)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Teste do Amido


O que você precisa:

-  água
-  tintura de iodo (comprada em farmácia)
-  copos descartáveis de café, pratinhos ou fundos de garrafas plásticas
-  conta-gotas
-  alimentos diversos: batata crua, arroz cru, arroz cozido, pedaço de pão, pedaços de frutas e de legumes, farinha de trigo, leite, sal, açúcar e amido de milho.

Como fazer:
1. Coloque um pedaço de cada alimento em um pratinho (ou fundo de garrafa de refrigerante ou copinho de café).
2. Dilua um pouco da tintura de iodo: em um copinho de café com água, coloque 5 gotas de tintura de iodo. Se você não tiver desse copinho, use um copo pequeno comum, complete até a metade com água e coloque cerca de 10 gotas de tintura de iodo.
3. Pingue algumas gotas da tintura de iodo diluída em cada alimento. Se não tiver conta-gotas, derrame com cuidado um pouco da sua solução sobre os alimentos. Observe a coloração dessa solução nos diferentes alimentos.

     O amido de milho comercial é o que chamamos de "controle positivo" em sua experiência. Como estamos procurando o amido nos alimentos, a coloração que encontrarmos nesse amido comercial será a coloração que vai aparecer em todo o alimento que contiver amido. Qualquer outra cor indica, então, que não existe amido no alimento testado.
     O sal de cozinha é seu "controle negativo", pois nele não encontrará amido.

O que está acontecendo?
O amido é uma molécula complexa formada pela ligação de várias moléculas de glicose, A glicose é um açúcar (ou carboidrato) simples e facilmente consumido pelas células, tanto animais como vegetais. O amido é muito complexo e não consegue entrar em uma célula. 
Ele serve como uma "substância de reserva" em muitas plantas. Ou seja, o amido serve como fonte de glicose para as plantas e para os animais que consumirem essas plantas. Não devemos encontrar o amido em alimentos de fontes animais como o leite, por exemplo.
A reação que observamos aqui é da formação de um complexo de iodo e amido. O iodo se liga no amido, através de uma reação química, dando origem a um composto de coloração azul. Se a solução de iodo não for diluída, o azul é tão intenso que parece arroxeado.


Sua barra de chocolate contém, em média, 8 pedaços de barata!

Órgão responsável pelo controle de remédios e alimentos nos EUA afirma ser aceitável até 60 pedaços de barata a cada 100 gramas de chocolate.
Aquela bela barra de chocolate que você come com gosto, saboreando cada pedaço do alimento dos deuses Maias, pode conter bem mais do que cacau – e não estamos falando dos recheios convencionais. Segundo a Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulador de alimentos e remédios dos Estados Unidos, cada barra de chocolate tem, em média, oito pedaços de barata.
Apesar de ser bastante nojento, é importante saber que o chocolate não é o único “privilegiado”. Segundo a FDA, todos os alimentos possuem contaminantes de algum tipo, e é aceitável até 60 pedaços de insetos a cada 100 gramas de chocolate. Os insetos acabam sendo moídos juntos com o doce, mas não devem causar grandes impactos na saúde de quem os consome, afetando apenas pessoas alérgicas e com asma.
O alergista Morton M. Teich declarou à ABC News que “evitar insetos na comida é quase impossível. Você provavelmente teria que parar de comer completamente”. A solução seria o uso de pesticidas, uma alternativa bem mais nefasta para a saúde humana do que ingerir pedaços de baratas, segundo o médico.

Planeta está em 'zona de perigo' com alta concentração de CO2, diz ONU


     A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que superou pela primeira vez a marca de 400 partes por milhão (ppm) na última semana, deixa o planeta em uma "zona de perigo", advertiu nesta segunda-feira (13) a secretária-executiva para o clima das Nações Unidas, Christiana Figueres.
     "Com 400 ppm de CO2 na atmosfera, superamos o limite histórico e entramos em uma zona de perigo", afirma Figueres, citada em um comunicado divulgado em Bonn, na Alemanha, sede da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês).
     "O mundo tem que acordar e perceber o que isto significa para a segurança dos seres humanos, para seu bem-estar e seu desenvolvimento econômico", completa Figueres, que destacou também que "ainda existe uma oportunidade para evitar os piores efeitos da mudança climática" e fez um pedido à comunidade internacional para dar uma "resposta política capaz de enfrentar este desafio".
     Ela lembrou também da rodada de negociação climática entre os países, que deve ocorrer no fim do ano na Polônia, que terá como foco a construção de um novo plano global para conter as altas taxas de CO2 na atmosfera.
     O novo tratado (ou protocolo) está previsto para ser assinado em 2015 e entrar em vigor a partir de 2020 – tempo de espera considerado longo por nações vulneráveis para assumir compromissos mais firmes. Ele substituirá o Protocolo de Kyoto, único acordo já ativo pelo qual parte dos países ricos se compromete a reduzir seus gases estufa.

Em colapso
     Caso a temperatura global aumente mais que os 2 ºC previstos, cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado pelos fenômenos extremos.


Limite simbólico
     Na última quinta-feira (9), o observatório situado no vulcão de Mauna Loa, no Havaí, registrou uma concentração de CO2 de 400,03 ppm, informou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês)

     Apesar desta ser uma medida pontual, a média anual de 2013 deve superar os 400 ppm, um número simbólico que marca uma tendência inquietante do planeta para o aquecimento, segundo os analistas.
     O objetivo fixado pela comunidade internacional em 2009 é manter o aquecimento global a uma elevação máxima da temperatura de 2 ºC em relação aos níveis registrados antes da era industrial. Caso os 2 ºC sejam superados, os cientistas consideram que o planeta entrará em um sistema climático marcado pelos fenômenos extremos.
     Com uma média anual de 400 ppm de concentração de CO2, o aquecimento global previsto será de pelo menos 2,4 ºC, segundo o relatório mais recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). E as perspectivas são pessimistas: as emissões de CO2 na atmosfera não param de aumentar e, caso a tendência persista, a temperatura pode aumentar entre 3 e 5 graus.

Emissões descontroladas
     Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgado no ano passado alertou que, mesmo se até 2020 os países aplicarem políticas públicas que ajudem a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o limite máximo proposto pelos cientistas para aquela data terá sido ultrapassado.
     De acordo com o relatório “A lacuna das emissões”, em tradução livre do inglês, mesmo que todos os países cumpram nos próximos oito anos o que foi prometido em acordos climáticos firmados em conferências da ONU, eles ainda emitiriam 8 bilhões de toneladas (gigatoneladas) de gases a mais que o limite proposto para 2020.
    O teto de emissões fixado por cientistas para 2020 é de 44 gigatoneladas de CO2 equivalente (medida que soma a concentração de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases).

     No entanto, há um cenário pior, caso nada seja feito. Se nos próximos oito anos nenhum governo cumprir o que prometeu e as políticas verdes deixarem de ser vistas como prioridade - acrescentando ainda o desenvolvimento econômico previsto para o período, as emissões de gases ultrapassariam em 14 gigatoneladas o limite calculado pelos cientistas.

Emissões na França (Foto: Joel Saget/AFP)


ATIVIDADES DO PIBID COLÉGIO ESTADUAL DOIS VIZINHOS

No dia 7 deste mês, os pibidianos do Colégio Dois Vizinhos se reuniram na casa da professora supervisora Saionara. O objetivo deste encontro foi assistir ao filme "FILADÉLFIA" e analisá-lo em todos os seus aspectos, de forma a inseri-lo no subprojeto "Cine Ciências" que acontecerá durante o ano letivo como mais uma das atividades do Pibid no CEDV. Este subprojeto objetiva levar até os alunos um pouco mais de ciência de uma forma diferente: através de filmes, debates e interação Pibidianos/Alunos. Nas sessões do Cine Ciências que acontecerão durante este semestre, os alunos terão a oportunidade de assistir ao filme e participar de uma discussão sobre os assuntos nele abordados.
Após assistirem o filme Filadélfia, os pibidianos reuniram-se novamente no dia 14 para uma discussão mais aprofundada do filme e também para elaborarem questões que irão nortear o debate sobre o filme com os alunos.
Pibidianos do CEDV assistindo o filme Filadélfia na casa
da professora Supervisora Saionara.

Alunas do Pibid reunidas com a professora supervisora
Saionara para discutir e elaborar questões
para a sessão do Cine Ciências sobre o filme Filadélfia.
O filme escolhido pelo grupo é um drama que retrata a vida de um advogado (Andrew Beckett) que contraiu o vírus da AIDS, doença ainda pouco conhecida na época. Quando feridas começam a aparecer pelo rosto e pelo corpo, um dos principais sintomas, seu chefe o demite. Deduzindo que o motivo da demissão foi a doença, Andrew decide processar a firma e o único advogado que concorda em defendê-lo é Joe Miller, interessado na repercussão e no dinheiro que pode ganhar. Aos poucos, Miller repensa seu preconceito contra homossexuais, enquanto seguem com a batalha jurídica.


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Filme "FILADÉLFIA"que aborda os assuntos de
Sexualidade e AIDS. Este será o primeiro filme
a ser trabalhado no subprojeto Cine Ciências do
CEDV. 


sábado, 4 de maio de 2013


Cientistas criam câmera que imita os olhos compostos dos insetos

Aparelho tem 180 microlentes flexíveis e capta imagens em 160°
Sistema é semelhante à visão de libélulas e formigas operárias.

Mosca e formiga são vistas sobre câmera criada nos EUA 
(Foto: Universidade de Illinois e Instituto Beckman)

      Uma espécie de câmera digital que imita os olhos compostos dos insetos foi projetada por uma equipe internacional de cientistas e apresentada na revista "Nature" desta semana. O aparelho tem um amplo campo de visão e uma grande percepção de profundidade, com potencial para ser aplicado em diferentes áreas, que vão desde câmeras de vigilância até equipamentos de endoscopia.
      O sistema desenvolvido por Young Min Song, John Rogers e colegas da Universidade de Illinois – em parceria com outras instituições dos EUA, da Alemanha, da China, de Cingapura e da Coreia do Sul – tem 180 microlentes flexíveis e capta imagens em 160°, algo semelhante à visão de libélulas e formigas operárias. Além disso, a câmera pode visualizar simultaneamente objetos em diferentes distâncias focais e se adaptar a vários níveis de luz.
       Os pesquisadores combinaram microlentes elásticas e fotodetectores de silicone em duas camadas, e transformaram o design plano do material em uma semiesfera. Também foram usados fios condutores e conexão elétrica flexíveis.

Aparelho tem 180 microlentes e campo de visão de 160° 
(Foto: Universidade de Illinois e Instituto Beckman)

Olho simples x composto

       Em quase todas as câmeras digitais vendidas atualmente, a luz refletida por um objeto no ambiente é absorvida por uma única lente e projetada em um material sensível à luz, formando uma imagem nítida. Os olhos humanos, da mesma forma que os dos demais vertebrados, também usam esse princípio para formar uma imagem.
      Apesar disso, a maioria dos organismos vivos usa olhos compostos em vez de lentes para ver o mundo ao redor. Essas estruturas complexas são formadas por centenas ou até milhares de unidades ópticas.
     No caso de insetos diurnos, cada uma das facetas é "isolada" de sua vizinha e equipada com um conjunto de lentes e fotorreceptores próprio. Apesar de a sensibilidade à luz desses animais ser menor e a resolução espacial, limitada, os olhos deles proporcionam uma visão panorâmica e uma profundidade de campo infinita, sem necessidade de ajustar o comprimento focal das lentes.




OLIMPÍADA BRASILEIRA DE BIOLOGIA - OBB


    No dia 13 de Abril de 2013, os acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, integrantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, estiveram no Colégio Estadual Leonardo da Vinci e Colégio Estadual Dois Vizinhos para organizar e aplicar a prova da primeira fase da IX Olimpíada Brasileira de Biologia – OBB. A prova foi aplicada para alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Essa foi a primeira vez que estes colégios participaram desta atividade. 

     Foi oferecido aos educandos uma preparação especial. Houve monitoria com aulas de reforço organizada pelos  professores de biologia dos estabelecimentos de ensino e dos pibidianos. A monitoria foi realizada em um sábado pela manhã no Colégio Estadual Leonardo da Vinci, focando alguns conteúdos que teriam maior chance de fazer parte das questões da olimpíada como ácidos nucléicos, replicação  e características da molécula de DNA, síntese de proteínas, mutações e código genético. Também foram disponibilizados aos alunos arquivos para recordarem e reforçarem assuntos da disciplina de ciências biológicas já vistos em anos anteriores. Também tiveram acesso às provas aplicadas nos anos anteriores com seus respectivos gabaritos para a preparação e análise do grau de profundidade das questões.
     Observou-se que a prova estava bem distribuída. Ofereceu questões que explorou assuntos em evidência (atualidades) além de abranger todos os principais temas dos assuntos planejados.    
     A OBB é importante para os alunos, pois, estimula o interesse dos estudantes pela Biologia, serve como preparação prévia para o ENEM e vestibulares de instituições superiores públicas ou particulares e também como instrumento motivador e balizador do desempenho nesta disciplina.

(Educandos concentrados durante a prova da OBB)