Cientistas criam câmera que imita os olhos
compostos dos insetos
Aparelho tem 180
microlentes flexíveis e capta imagens em 160°
Sistema é semelhante à visão de libélulas e formigas operárias.
Mosca e formiga são vistas sobre câmera criada nos
EUA
(Foto: Universidade de Illinois e Instituto Beckman)
Uma espécie de câmera digital que imita os
olhos compostos dos insetos foi projetada por uma equipe internacional de
cientistas e apresentada na revista "Nature" desta semana. O aparelho
tem um amplo campo de visão e uma grande percepção de profundidade, com
potencial para ser aplicado em diferentes áreas, que vão desde câmeras de
vigilância até equipamentos de endoscopia.
O sistema desenvolvido por Young Min Song,
John Rogers e colegas da Universidade de Illinois – em parceria com outras
instituições dos EUA, da Alemanha, da China, de Cingapura e da Coreia do Sul –
tem 180 microlentes flexíveis e capta imagens em 160°, algo semelhante à visão
de libélulas e formigas operárias. Além disso, a câmera pode visualizar
simultaneamente objetos em diferentes distâncias focais e se adaptar a vários
níveis de luz.
Os pesquisadores combinaram microlentes
elásticas e fotodetectores de silicone em duas camadas, e transformaram o
design plano do material em uma semiesfera. Também foram usados fios condutores
e conexão elétrica flexíveis.
Aparelho tem 180 microlentes
e campo de visão de 160°
(Foto: Universidade de Illinois e Instituto Beckman)
Olho simples x composto
Em quase todas as câmeras digitais vendidas atualmente, a luz refletida por um
objeto no ambiente é absorvida por uma única lente e projetada em um material
sensível à luz, formando uma imagem nítida. Os olhos humanos, da mesma forma
que os dos demais vertebrados, também usam esse princípio para formar uma
imagem.
Apesar disso, a maioria dos
organismos vivos usa olhos compostos em vez de lentes para ver o mundo ao
redor. Essas estruturas complexas são formadas por centenas ou até milhares de
unidades ópticas.
No caso de insetos diurnos, cada
uma das facetas é "isolada" de sua vizinha e equipada com um conjunto
de lentes e fotorreceptores próprio. Apesar de a sensibilidade à luz desses
animais ser menor e a resolução espacial, limitada, os olhos deles proporcionam
uma visão panorâmica e uma profundidade de campo infinita, sem necessidade de
ajustar o comprimento focal das lentes.
Uma espécie de câmera digital que imita os
olhos compostos dos insetos foi projetada por uma equipe internacional de
cientistas e apresentada na revista "Nature" desta semana. O aparelho
tem um amplo campo de visão e uma grande percepção de profundidade, com
potencial para ser aplicado em diferentes áreas, que vão desde câmeras de
vigilância até equipamentos de endoscopia.
O sistema desenvolvido por Young Min Song,
John Rogers e colegas da Universidade de Illinois – em parceria com outras
instituições dos EUA, da Alemanha, da China, de Cingapura e da Coreia do Sul –
tem 180 microlentes flexíveis e capta imagens em 160°, algo semelhante à visão
de libélulas e formigas operárias. Além disso, a câmera pode visualizar
simultaneamente objetos em diferentes distâncias focais e se adaptar a vários
níveis de luz.
Os pesquisadores combinaram microlentes
elásticas e fotodetectores de silicone em duas camadas, e transformaram o
design plano do material em uma semiesfera. Também foram usados fios condutores
e conexão elétrica flexíveis.
Aparelho tem 180 microlentes
e campo de visão de 160°
(Foto: Universidade de Illinois e Instituto Beckman)
Olho simples x composto
Apesar disso, a maioria dos
organismos vivos usa olhos compostos em vez de lentes para ver o mundo ao
redor. Essas estruturas complexas são formadas por centenas ou até milhares de
unidades ópticas.
No caso de insetos diurnos, cada
uma das facetas é "isolada" de sua vizinha e equipada com um conjunto
de lentes e fotorreceptores próprio. Apesar de a sensibilidade à luz desses
animais ser menor e a resolução espacial, limitada, os olhos deles proporcionam
uma visão panorâmica e uma profundidade de campo infinita, sem necessidade de
ajustar o comprimento focal das lentes.
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