Quinto documento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC) reitera tendência de aumento do aquecimento global
O novo relatório afirma que os resultados obtidos já eram esperados e que apenas confirmariam com margem de erro menor os dados das más notícias dos relatórios anteriores. Um dos méritos dos relatórios do IPCC é justamente mostrar que já estamos tendo muito prejuízo com as mudanças climáticas e que, se continuarmos fingindo que não é com a gente, os danos vão aumentar, e muito.
A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera continua subindo, que o planeta está inequivocamente mais quente, que o mar está mais ácido e mais alto, que a probabilidade de as mudanças serem fruto da atividade humana é de 95%, que a temperatura média pode subir até 4 graus Celsius (°C) até o fim do século e que as consequências serão terríveis, especialmente para os países mais pobres, para variar.
Na realidade brasileira, o Painel Brasileiro sobre Mudanças Climáticas (PBMC), diivulgou em seu relatório previsões detalhadas e sugestões do que fazer para que a vaca não vá de vez para o brejo. Muitos estudos mostram que o regime de chuvas (e, portanto, a economia em geral) no Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil é dependente do metabolismo hídrico da Amazônia. Sem a Amazônia, esqueça a maior fatia de uma das maiores economias do mundo. Simples assim.
Tudo indica que vamos seguir mais um tempo na base do deixa como está para ver como fica, continuar não levando a sério o cenário descrito pelos cientistas, para ver a situação ficar pior ainda.
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